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Por que retornei à Liferay?
3 min de leitura

Por que retornei à Liferay?

Numa história sobre caminhos e recomeços, conheça a jornada de dois Liferayers que deixaram a Liferay, mas decidiram retornar.
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O ato de tomar decisões envolve consequências muitas vezes imprevisíveis, até mesmo aquelas decisões analisadas com cautela e que, ao fim de tudo, parecem certeiras. E decidir sair de uma empresa é, provavelmente, uma dessas decisões árduas de serem tomadas. Se ver longe de uma rotina, colegas de trabalho e um ambiente familiar pode ser um desafio para muitos — e não foi diferente para Tayanna Sotero e Marcel Dias no momento que decidiram deixar a Liferay.

Mas até as decisões mais difíceis podem ser repensadas e, quando reconsideradas, se permitir voltar atrás ainda é um ato válido. E por que não seria, certo? 

E essa é uma história sobre decisões. Na verdade, uma história sobre duas jornadas. Jornadas de pessoas com caminhos que não necessariamente se cruzaram, mas que, mesmo distantes, tiveram o mesmo ponto de reencontro. 

 

Por que não se desafiar? 

Tayanna Sotero chegou à Liferay em abril de 2020 como Gerente de Projetos Ágeis na área de Engenharia. No momento em que entrou, se deparou com um ambiente acolhedor e que, no âmbito profissional, a desafiava constantemente. Pela primeira vez, ela teve a oportunidade de vivenciar, na prática, técnicas do Management 3.0 — um método de gestão focado na valorização de pessoas e times. Essa parceria e o fato de estar inserida em um contexto global são pontos que ela gosta de relembrar: "Tive a chance de trabalhar com times distribuídos globalmente e participei de uma migração de times da China, Espanha, Estados Unidos e Brasil. Foi uma experiência fantástica!”.
 


Mas a busca constante por desenvolvimento profissional faz parte de quem Tayanna é. No momento em que recebeu uma proposta com novos desafios e possibilidades de atuação em áreas que também a interessavam, ela passou a considerar a oferta. Ao fim, Tayanna optou por deixar a Liferay, mas ela revela que não foi uma escolha simples de ser feita: “Foi muito difícil. Até o último dia, eu fiquei pensando se sair era a decisão certa”. 

Longe da Liferay, Tayanna pôde viver experiências interessantes e adquiriu muitos conhecimentos. Entretanto, mesmo à distância, o ambiente acolhedor da empresa esteve sempre presente em sua memória: “Eu sentia muita falta do clima da Liferay e das relações construídas lá”.

Foi quando tudo mudou e uma oportunidade desafiadora que a traria de volta à Liferay surgiu: a possibilidade de se tornar Gerente de Programas e apoiar outros gerentes de projetos na condução dos times. “Para mim, significava voltar para o ambiente onde eu me sentia bem, em casa, e que já tive uma experiência incrível e, dessa vez, com um novo desafio!”, diz ela com animação. Depois de receber a proposta, Tayanna conta que não teve dúvidas e decidiu que era o momento de retornar.

 

Fisgando oportunidades

Já Marcel Dias, apelidado carinhosamente entre os Liferayers como o Velho Pescador — homenagem à pesca, uma de suas grandes paixões —, entrou na Liferay em 2016 e está no seu terceiro cargo.


Atualmente como Engenheiro de Suporte, ele relembra o momento em que decidiu deixar a empresa em 2018. Marcel conta que alguns dilemas pessoais influenciaram diretamente a sua decisão e, por essas razões, optou por uma outra oportunidade que, naquele momento, lhe parecia mais adequada. 

Fora da Liferay, Marcel ainda mantinha contato com seus antigos colegas de trabalho. “Na época, sentia saudade das pessoas e, principalmente, da equipe que trabalhei, dos meus amigos dentro da empresa”, lembra. Além disso, o trabalho 100% remoto dessa nova oportunidade não lhe caiu tão bem assim. Sair de casa e ter uma rotina regrada são fundamentais para o desempenho profissional dele e, por essa razão, estar num escritório era ideal. Especialmente quando falamos do ambiente da Liferay: “Na Liferay era maravilhoso. Você não acha um escritório com tanta coisa agradável como esse”, diz Marcel.

Atento às possibilidades que poderiam surgir, Marcel comunicou a sua vontade de retornar à Liferay. A primeira oportunidade não deu certo, ele conta. Apesar disso, não era momento de desistir. Assim que a possibilidade de ocupar o cargo de Customer Advocacy — função hoje migrada para Customer Success Specialist — apareceu, Marcel não hesitou em ir atrás. Com êxito, retornou ao time de Liferayers e, hoje, agradece a segunda oportunidade ofertada. 

Com a maturidade adquirida ao longo dessa jornada, ele analisa a escolha de ter deixado a Liferay com outros olhos: “É algo que se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, se eu tivesse parado pra refletir, se eu tivesse passado por tudo que passei, eu não teria tomado essa decisão”. 
 

O ponto de (re)encontro

Mesmo com motivos individuais que os levaram a tomar cada uma das decisões, os caminhos de Tayanna e Marcel convergiram num ponto de encontro em comum: a Liferay. E quando pensam no que significa estar de volta, o equilíbrio saudável entre desenvolvimento profissional e qualidade de vida é um sentimento compartilhado por ambos. “Você fica meio: ‘Ah, então quer dizer que trabalhar é isso?’ Trabalhar não é isso, a Liferay é diferenciada. Não tome a Liferay como exemplo do mercado. Tome a Liferay como um exemplo para o que o mercado deveria ser”, assegura Marcel.

 

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Publicado originalmente
23 de Fevereiro de 2022
Última atualização
11 de Julho de 2022
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